Recentemente abordamos o tema “A Transformação Digital pode tirar seu emprego. O que fazer?”, e nos arriscamos a propor um roteiro básico e inicial para responder a essa pergunta.
Nunca é demais reforçar que, para essa pergunta, também não há uma única resposta, mas precisamos efetivamente começar a encarar essa questão de frente, não é?
Sendo assim, gostaria de começar a refletir sobre as adaptações necessárias às empresas, por exemplo, para adequação de seus processos de Saúde e Segurança do Trabalho, às exigências do eSocial e ao Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
Relembrando, a proposta de roteiro inicial consistiu na sugestão de começar expandindo a nossa percepção dos pontos de ligação da nossa área de atuação, questionando-nos:
- Quais são meus clientes e fornecedores internos?
- E os externos?
- O que eu preciso deles para executar o meu trabalho, e por quê?
- O que eles precisam de mim e por quê?
Ao procurar responder as perguntas acima, para o cenário de Saúde e Segurança do Trabalho de sua empresa, um determinado empresário deparou-se com a seguinte situação:
Ao notar que os profissionais que ele acreditava responsáveis por tratar a questão não se conversavam, tomou as rédeas da situação e convocou todos a participarem da solução, seguindo os seguintes passos:
1. Identificou e convidou todos os atores do processo para debater o tema
2. Determinou que cada um identificasse seu papel no processo
3. Atuou nas divergências buscando garantir o consenso
4. Registrou o consenso
5. Emitiu uma Matriz de Responsabilidades
6. Digitalizou o processo e passou a monitorá-lo
Este é um problema real que, em maior ou menor grau, está atingindo todas as empresas brasileiras neste exato momento.
É bem verdade que, como se diz no popular, “o Brasil não é para amadores”, dada toda a burocracia e complexidade legal, que leva a todos os departamentos das empresas a lidarem com uma infinidade de detalhes.
Por isso, neste exemplo, Médico do Trabalho, Contador, Engenheiro de Segurança e RH, estavam tão assoberbados com o dia a dia, que não pararam para avaliar detalhadamente a necessidade de alinharem seus procedimentos para o bem da empresa como um todo.
Ao se sentarem para conversar, quebraram o problema em pedacinhos, cada um ficou com uma parte, digitalizaram o processo o máximo possível, e chegaram a bom termo para atender às necessidades da empresa.
Portanto, o melhor modelo a ser seguido em cada empresa, é aquele construído pelos especialistas de cada área, que, com a mente aberta e espírito de equipe, reúnam-se em times multidisciplinares para construírem as melhores soluções.
Diante desse exemplo, reforço o convite a aplicar esse roteiro inicial nos mais diversos processos do seu dia a dia, como por exemplo, a adequação à LGPD, o desafio de manter ou não o home office, a implementação de modelos híbridos de trabalho, enfim, outros tantos desafios do dia a dia.
Cada um precisa achar a medida certa de mudança cultural, capacitação, especialização, generalização, entre outras habilidade tratadas em mais detalhes nos artigos anteriores, mas, principalmente, ter a iniciativa de começar a trilhar a sua própria jornada!
Reforço o convite para debater suas experiências nesta caminhada! Conte sua história! Comente! Abraços!